Le Corbusier e Mies van der Rohe

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Impulsionadores entre outros da arquitetura moderna, e tendo como ponto de partida o funcionalismo, Le Corbusier e Mies van der Rohe vão às origens de Vitrúvio, harmonizando na arquitetura o que parece incompatível: utilitas, venustas e firmitas, ou seja, função, beleza e solidez.

Amantes do detalhe de estruturas radicais, alcançam a beleza arquitetónica de Sullivan, simplificando estilos anteriores, rejeitando no entanto a exagerada ornamentação.

Deve-se também a eles, pelo seu trabalho e pelos registos escritos realizados, o que hoje se entende como a profissão de arqutiteto, que "nada tem a ver com os aspetos funcionais ou sociológicos da nossa arquitetura (1)", considerando-se alguns como artistas, secundarizando o aspeto funcional dos edifícios, exigências dos promotores.

O terreno deve fluir sob a construção, concretizando o programa com base num conceito arquitetónico, de beleza, incopiável, cumprindo a ordem, o rigor e o movimento, camuflando a função que gerará qualidade do espaço, refletindo uma envolvência única.

(1) Philip Johnson